 O final do século XIX e o início do XX
foram muito produtivos no que se diz respeito às descobertas que envolvem a
estrutura atômica. Sabemos que no início do século XIX surgiu o modelo de
Dalton - o átomo imaginado como uma bolinha maciça e indivisível. Já no início
do século XX, após a descoberta das partículas subatômicas - elétron, próton e
nêutron -, consagrou-se o modelo atômico de Rutherford-Bohr.
      O final do século XIX e o início do XX
foram muito produtivos no que se diz respeito às descobertas que envolvem a
estrutura atômica. Sabemos que no início do século XIX surgiu o modelo de
Dalton - o átomo imaginado como uma bolinha maciça e indivisível. Já no início
do século XX, após a descoberta das partículas subatômicas - elétron, próton e
nêutron -, consagrou-se o modelo atômico de Rutherford-Bohr.
No ano de 1896, o francês Henri Becquerel
constatou que um composto de Urânio - Sulfato de Potássio e Uranilo, K²UO²(SO4)²
- apresentava a interessante característica de causar uma mancha preta numa
chapa fotográfica mesmo no escuro e a chapa embrulhada no papel escuro.
A interpretação de Becquerel era de que
o composto emitia algum tipo de raio capaz de atravessar o papel e atuar sobre
a chapa. Essa propriedade era semelhante à dos raios X descobertos um ano antes
pelo alemão Wilhelm Conrad Röntgen.
Ainda no mesmo ano, Becquerel percebeu
que os raios de urânio ionizavam gases, isto é, provocavam neles o aparecimento
de íons, tornando-se condutores de corrente elétrica. Anos mais tarde, o alemão
Hans Geiger utilizaria essa propriedade para criar o contador Geiger (detector
de radioatividade).
No final de 1897, a polonesa Marie
Sklodowska Curie passou a se interessar pelo fenômeno descoberto por Becquerel.
Em abril de 1898, ela já havia percebido que, além do urânio, outro elemento
conhecido, o tório, também emitia os misteriosos raios. Começou, então, a
suspeitar da existência de elementos radioativos desconhecidos. Em julho do
mesmo ano, com a ajuda do marido, o físico francês Pierre Curie descobriu um
novo elemento que chamou de polônio. Alguns meses depois, ambos descobriram um
elemento ainda mais radioativo, ao qual deram o nome de rádio.
Ainda no ano de 1898, Ernest Rutherford
utilizou uma tela fluorescente para detectar as radiações provenientes de um
material radioativo. Com auxílio de placas metálicas eletricamente carregadas
descobriu que havia dois tipos de radiação, que chamou de alfa (α) e beta (β).
A radiação alfa, segundo ele, deveria ser formada por partículas de carga
positiva, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa. Já a radiação
beta deveria ser formada por partículas negativas, pois seu feixe é atraído
pela placa positiva.
Em 1900, Paul Villard, na França,
descobriu outra forma de radioatividade que não apresente carga elétrica,
chamada radiação gama (γ).
                      Postado por Alexandre Luiz Baioto Forte. 
 
 
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