Talvez
as avós não sejam tão importantes quanto imaginávamos. Principalmente quando o
assunto é a evolução humana. Mas
este assunto voltou a partir de simulações de computador as quais forneceram suporte matemático
para a famosa hipótese de que os seres humanos evoluíram em relação aos macacos
porque as avós ajudavam a alimentar seus netos.
A
chamada "Hipótese da Avó" diz
que quando as fêmeas no fim da idade fértil passaram a alimentar os netos após
o desmame, suas filhas tiveram tempo para produzir crianças em intervalos mais
curtos; além disso, as mulheres passaram a viver mais tempo após a última
menstruação, porque as fêmeas ancestrais que viraram avós conseguiram passar
adiante os genes da longevidade.
Portanto, de acordo com esse pensamento as fêmeas humanas, ao contrário
das descendentes de outros símios,
sobrevivem muito além do seu apogeu reprodutivo, devido aos benefícios que as
mulheres na pós-menopausa proporcionam
aos seus netos.
O
biólogo evolucionista William Hamilton
apresentou essa ideia, pela primeira vez, em um artigo em 1966, baseando-se em
um trabalho teórico de George Williams
e Peter Medawar. No entanto, “a
hipótese da avó” só decolou durante os anos 80 e 90, com base em uma pesquisa
de campo com dados coletados pela
antropóloga Kristen Hawkes e seus colegas da Universidade de Utah, em Salt
Lake City.
Muitas
teorias antropológicas afirmam que o aumento do tamanho do cérebro dos nossos
antepassados foi o principal fator da evolução humana. Neste estudo, a autora propõe
que: “ter uma avó nos tornou mais sociáveis, com tempo para dedicar atenção aos
outros integrantes do grupo”. Isso serviu de base para a evolução de
características humanas, como a ligação entre casais, a cooperação, o
aprendizado de novas habilidades e o consequente aumento do cérebro.
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Postado por Kellyn Taiandra Baccin.

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