No
primeiro número do gibi, ficamos sabendo como o cientista Bruce Banner se
tornou o Hulk: ele tenta salvar um adolescente que invadiu o local onde se
testará pela primeira vez a "bomba gama" (projetada pelo próprio
Banner) e fica exposto aos raios gama quando a bomba é detonada propositalmente
por seu assistente, um espião iugoslavo disfarçado.
Banner,
em vez de morrer de leucemia ou queimaduras radiativas (que é o que aconteceria
na vida real), descobre que os raios gama alteraram a química de seu corpo.
Agora, sempre que se enfurece, é humilhado ou entra em pânico, ele se
transforma no Hulk, um brutamontes capaz de levantar toneladas. Curiosamente, o
Hulk era para ser cinzento, mas falhas de impressão no primeiro número do gibi
fizeram que ele aparecesse esverdeado em alguns quadrinhos. Assim, o verde se
tornou sua cor definitiva. 
Até o fato de Banner ser físico nuclear tinha
relação com a Guerra Fria. Desde o Projeto Manhattan (o qual desenvolveu as
bombas atômicas que foram lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki), os físicos
nucleares tinham "importância estratégica" para o governo dos EUA.
Vale recordar que, segundo alguns historiadores, as bombas atômicas usadas
contra o Japão marcaram não apenas o fim da Segunda Guerra Mundial, mas o
começo da Guerra Fria. Segundo tal interpretação, o ataque a Hiroshima e
Nagasaki teria sido a forma que os EUA encontraram de mandar o seguinte recado
à URSS: "Cuidado conosco! Nós temos a bomba!" 
Em suas primeiras aventuras, o Hulk enfrentou
vários vilões comunistas, mas havia igualmente críticas aos EUA. Em primeiro
lugar, porque o principal inimigo do Hulk era o general Ross, também pai da
namorada de Banner. Ou seja, em muitas histórias do Hulk, o inimigo era o próprio
Exército norte-americano, sempre perseguindo o gigante verde. E não se deve
esquecer que o Hulk era um monstro criado pelo horror atômico. 
O Incrível Hulk e a realidade dos raios gama 
Os raios gama podem arrancar elétrons como uma bola de boliche derruba pinos. Estas partículas carregadas podem romper as ligações químicas que encontram pelo caminho, destruindo a delicada maquinaria química da célula, gerando fragmentos moleculares que podem agir como toxinas. Assim como altas doses de raios X são comumente letais uma dose de raios gama mata uma pessoa comum.
Os raios gama podem arrancar elétrons como uma bola de boliche derruba pinos. Estas partículas carregadas podem romper as ligações químicas que encontram pelo caminho, destruindo a delicada maquinaria química da célula, gerando fragmentos moleculares que podem agir como toxinas. Assim como altas doses de raios X são comumente letais uma dose de raios gama mata uma pessoa comum.
Assista agora o primeiro episódio do Incrível Hulk:
FONTES:Clique Aqui e Clique Aqui
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Postado por Kellyn Taiandra Baccin.
 
 
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